terça-feira, 15 de julho de 2008

lenta... mas continuamente!

Continuamos em paz! Sem grandes e graves ocorrencias, mas...sempre tendo diante dos olhos a triste realidade: a enfermidade toma conta, lenta, mas continuamente. Ontem conversávamos - minha irma e eu - e minha irma dizia que na noite anterior quando esteve em minha casa, conversando com a mae (eu nao estava), ela comentava sobre a festinha que as meninas Renata e Fernanda foram no dia anterior. E para surpresa da minha irma, a mae disse que nao sabia sobre oque ela falava, porque "sempre escondem as coisas dela"...Minha irma tentou lembrar a mae que um dia antes ela havia estado na casa da minha sobrinha e visto as fantasias da festinha. O resultado? a mae ficou muito brava, dizendo que agora é mania nossa afirmar coisas que ela fez sem que seja verdade. Que querem faze-la de boba, etc. A atitude da minha irma me deixou preocupada - nao sei até que ponto certa - mas pra evitar discussoes, logo mudou a conversa, dizendo: "é verdade, mae...acho que quando eu mostrei as fantasias a senhora estava na cozinha". Eu, particularmente, nao concordo com essas "disfarçadas". Acho que nao ajudam em nada. Claro que discutir com a mae também nao adianta, mas creio que o melhor seria dizer: "olha mae, a senhora esqueceu, outra hora vai se lembrar"... e mudar a conversa. Porque eu penso que se ficarmos com atitudes paternalistas só vai piorar, porque o doente "cria asas", mesmo que seja de maneira involuntária. Logo serei eu a que "inventa", "esquece", "delira"...
Vou escrever ao Dr. Norton pra ver a opiniao dele.

Nenhum comentário: