quarta-feira, 27 de agosto de 2008

contradiçoes...???

Estive lendo algumas postagens antigas, de fevereiro...outras de outros meses. Incrível como as coisas vao se modificando. Numa das postagens eu dizia que a mae fazia palavras cruzadas todas erradas, pela metade... e há poucos dias escrevi que ela está super bem, fazendo suas palavras cruzadas. Contradiçao minha? NAO!! Realmente muita coisa que acontecia no começo... hoje nao acontece mais. Muita coisa melhorou, embora outras tenham surgido...
No final das contas... só sei que nada sei. Espero, um dia, que alguém me explique...

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novidades no pedaço...

A calmaria parece estar terminando, lamentavelmente. Na ultima segunda-feira fui buscar o novo medicamento receitado pela geriatra. Na terça (ontem) a mae começou a tomar galantamina (Remynil-ER-8mg). Ontem mesmo sentiu-se muito mal, com muitas tonturas e um mal estar segundo ela "inexplicável". Hoje tomou novamente, passado umas 2 horas começou a reclamar de dores no estomago. Eu saí, fui ao dentista e já na volta a encontrei literalmente "prostrada". Meu filho havia acabado de sair para o trabalho mas por telefone me avisou que ela nao havia comido. Realmente, nao almoçou nem um tiquinho. Só tomou leite com café e pao, feito sopinha. Ela jamais foi de "colaborar" com qualquer tipo de tratamento, fosse para que fosse. Também sempre foi de se prostrar por um simples resfriado, sendo assim...agora com a enfermidade é que tudo se complica. Acabei de fazer um creme de mandioquinha com sal, azeite, cheiro verde e uma gema (que tiro a pele e misturo bem no creme sem que ela saiba) e ela comeu exatamente 4 colheradas. Estou chateada...preocupada...me sentindo impotente. Nem televisao ela quer ver e percebo que nem muita conversa ela quer. Está lá, quietinha, encolhida feito um feto, coberta até o pescoço...sei lá pensando em que.
Sobre a minha mudança de apto. - Desistí. A imobiliária está arrumando algumas coisas, mas eu nao me mudarei mais. Nao vou ter coragem de deixar a mae aqui só com uma cuidadora (que ainda nao temos, mas teriamos que arranjar), mesmo que o apto. seja o que fica embaixo de onde moramos agora. Nao dá, acho que a mae precisa mesmo é de mim. No entanto, mudaremos nós todos para um outro apto, no mesmo prédio de uma de minhas irmas, pois assim ficará mais fácil para ela me ajudar e me "dar um descanso" pelo menos em alguns finais de semana, já que eu gosto de ir pra Peruibe e a mae nao. Foi proposta da minha irma, já aceitei. Devagar as coisas vao se ajeitando.

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domingo, 24 de agosto de 2008

um artigo antigo, mas interessante e atual...

O PODER DO TOQUE -- CURA PELAS MÃOS
Trabalhos manuais relaxam e estimulam o raciocínio. Atividades que trabalham os sentidos e a consciência corporal são estimuladas pelos especialistasSão Paulo (AE) - Delas surgiram todas as máquinas, instrumentos e aparelhos sofisticados - e, talvez justamente em função deles, restaram a elas as funções mecânicas e rotineiras. Primeira e principal ferramenta dos homens, as mãos na era da tecnologia e do mundo digital acostumaram-se a teclar, apertar botões e pegar objetos com destreza e velocidade. Quem se arrisca, no entanto, a redescobrir seu poder de realização pode renovar a auto-estima, controlar a ansiedade, aumentar a concentração e estimular funções cerebrais. Os benefícios são enumerados pelos que incluíram no cotidiano uma atividade manual - separam momentos sagrados da semana para pintar, esculpir, moldar, serrar, desenhar e elaborar, sozinhos ou em grupo, uma criação própria. As descrições são confirmadas por psicólogos, neurologistas e terapeutas que reconhecem as vantagens e recomendam a adoção da prática. "É uma atividade que trabalha com os sentidos e com a consciência corporal, porque para o trabalho manual é preciso pensar, planejar e executar. É uma atividade que ajuda a pessoa a desviar a atenção de todo o resto, para se concentrar por alguns minutos ou horas" diz a psicopedagoga Luciana Bosissio, especializada em motricidade.A recomendação vale para crianças, adultos e idosos, completa o neurocirurgião Santino Nunes Lacanna, do Núcleo de Pesquisa em Microcirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele dá os motivos: na criança, a tarefa com as mãos ajuda a elaborar os pensamentos e o raciocínio; no adulto, serve como estímulo para áreas do cérebro não trabalhadas pela profissão; e na terceira idade, pode ser o exercício diário para manutenção da memória e da agilidade mental. É o caso do empresário Olympio da Silva Caseiro, que aos 84 anos ainda reserva o fim de semana à bricolagem, sentindo-se bem em acordar cedo para consertar a casa ou mexer em uma instalação. "Faço para me distrair, é muito agradável. Eu fico realizado ao pegar uma coisinha para fazer e conseguir consertá-la" orgulha-se Caseiro.Entre gerações - "Ganhei um guardanapo para bordar quando tinha 8 anos, até hoje nunca mais parei" conta a modelo Sabine Freyer, de 33 anos. Inspirada pela avó paterna, ela foi progredindo nas atividades, fez cursos, aprendeu novas técnicas e hoje, além de bordar, faz mosaicos e pinturas em porcelana - que servem como distração e depois vão decorar algum canto da casa. "Faço isso como terapia, quando tenho um tempo. O grande lance é que todo mundo tem uma veia artística, não tem que ter medo de fazer e descobrir o que gosta" diz.Do hobby à profissão - Em alguns casos, esta descoberta do lado artístico ganha outras proporções e vira uma profissão, como no caso da ex-empresária Lucia Eid, proprietária da Olaria Paulistana. Neta de escultores e filha de pintores, Lucia acabou se tornando sócia de um parque de diversões infantil. "Chegou uma hora em que eu cansei. Vendi minha parte no parque e fui aprender cerâmica. Dois anos depois montei a Olaria. Comecei a dar aulas e a criar peças sob encomenda, em meu ateliê" conta. Segundo ela, os cursos são procurados por profissionais liberais, aposentados e adolescentes, muitas vezes por recomendação médica. "Muitos médicos mandam os pacientes virem aqui amassar o barro mesmo. E eles se dedicam e encontram na arte um caminho próprio" diz Lucia.= = = = = = = = = = = = =PODER DE CRIAÇÃOA realização vem também de um outro estímulo. Ao aprender uma técnica nova e conseguir colocá-la em prática, a pessoa descobre seu poder de criação, enxerga beleza no que produz e melhora sua auto-estima. "Ela ganha auto-estima porque vê que está produzindo alguma pocsa para ela, sem ser submetida a julgamentos", explica a neuropsicóloga Paula Gouveia, do Hospital Albert Einstein. Além disso, diz ela, ao desenvolver noções de perspectiva, espaço e proporções, o homem pode ganhar um olhar diferenciado, percebendo novos detalhes até mesmo no caminho de todo dia. Um aprimoramento do olhar, que se estende para as outras coisas da vida.JORNAL GAZETA DO POVO SUPLEMENTO VIVER BEM TERAPIASCuritiba, domingo, 21 de novembro de 2004 Viver Bem página 12/13

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um artigo antigo, mas interessante e atual...

O PODER DO TOQUE -- CURA PELAS MÃOS
Trabalhos manuais relaxam e estimulam o raciocínio. Atividades que trabalham os sentidos e a consciência corporal são estimuladas pelos especialistasSão Paulo (AE) - Delas surgiram todas as máquinas, instrumentos e aparelhos sofisticados - e, talvez justamente em função deles, restaram a elas as funções mecânicas e rotineiras. Primeira e principal ferramenta dos homens, as mãos na era da tecnologia e do mundo digital acostumaram-se a teclar, apertar botões e pegar objetos com destreza e velocidade. Quem se arrisca, no entanto, a redescobrir seu poder de realização pode renovar a auto-estima, controlar a ansiedade, aumentar a concentração e estimular funções cerebrais. Os benefícios são enumerados pelos que incluíram no cotidiano uma atividade manual - separam momentos sagrados da semana para pintar, esculpir, moldar, serrar, desenhar e elaborar, sozinhos ou em grupo, uma criação própria. As descrições são confirmadas por psicólogos, neurologistas e terapeutas que reconhecem as vantagens e recomendam a adoção da prática. "É uma atividade que trabalha com os sentidos e com a consciência corporal, porque para o trabalho manual é preciso pensar, planejar e executar. É uma atividade que ajuda a pessoa a desviar a atenção de todo o resto, para se concentrar por alguns minutos ou horas" diz a psicopedagoga Luciana Bosissio, especializada em motricidade.A recomendação vale para crianças, adultos e idosos, completa o neurocirurgião Santino Nunes Lacanna, do Núcleo de Pesquisa em Microcirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele dá os motivos: na criança, a tarefa com as mãos ajuda a elaborar os pensamentos e o raciocínio; no adulto, serve como estímulo para áreas do cérebro não trabalhadas pela profissão; e na terceira idade, pode ser o exercício diário para manutenção da memória e da agilidade mental. É o caso do empresário Olympio da Silva Caseiro, que aos 84 anos ainda reserva o fim de semana à bricolagem, sentindo-se bem em acordar cedo para consertar a casa ou mexer em uma instalação. "Faço para me distrair, é muito agradável. Eu fico realizado ao pegar uma coisinha para fazer e conseguir consertá-la" orgulha-se Caseiro.Entre gerações - "Ganhei um guardanapo para bordar quando tinha 8 anos, até hoje nunca mais parei" conta a modelo Sabine Freyer, de 33 anos. Inspirada pela avó paterna, ela foi progredindo nas atividades, fez cursos, aprendeu novas técnicas e hoje, além de bordar, faz mosaicos e pinturas em porcelana - que servem como distração e depois vão decorar algum canto da casa. "Faço isso como terapia, quando tenho um tempo. O grande lance é que todo mundo tem uma veia artística, não tem que ter medo de fazer e descobrir o que gosta" diz.Do hobby à profissão - Em alguns casos, esta descoberta do lado artístico ganha outras proporções e vira uma profissão, como no caso da ex-empresária Lucia Eid, proprietária da Olaria Paulistana. Neta de escultores e filha de pintores, Lucia acabou se tornando sócia de um parque de diversões infantil. "Chegou uma hora em que eu cansei. Vendi minha parte no parque e fui aprender cerâmica. Dois anos depois montei a Olaria. Comecei a dar aulas e a criar peças sob encomenda, em meu ateliê" conta. Segundo ela, os cursos são procurados por profissionais liberais, aposentados e adolescentes, muitas vezes por recomendação médica. "Muitos médicos mandam os pacientes virem aqui amassar o barro mesmo. E eles se dedicam e encontram na arte um caminho próprio" diz Lucia.= = = = = = = = = = = = =PODER DE CRIAÇÃOA realização vem também de um outro estímulo. Ao aprender uma técnica nova e conseguir colocá-la em prática, a pessoa descobre seu poder de criação, enxerga beleza no que produz e melhora sua auto-estima. "Ela ganha auto-estima porque vê que está produzindo alguma pocsa para ela, sem ser submetida a julgamentos", explica a neuropsicóloga Paula Gouveia, do Hospital Albert Einstein. Além disso, diz ela, ao desenvolver noções de perspectiva, espaço e proporções, o homem pode ganhar um olhar diferenciado, percebendo novos detalhes até mesmo no caminho de todo dia. Um aprimoramento do olhar, que se estende para as outras coisas da vida.JORNAL GAZETA DO POVO SUPLEMENTO VIVER BEM TERAPIASCuritiba, domingo, 21 de novembro de 2004 Viver Bem página 12/13

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calmaria...

Está tudo tao calmo, tao tranquilo, correndo tudo tao bem... que nao tenho nada para relatar, assim...9 dias sem postar...! Isso é maravilhoso! A mae está bem, está tranquila, terminando de fazer uns panos de prato - ela faz barrado, borda em ponto de cruz...enfim, vai fazendo algum trabalhinho, devagar e sempre. Temos andado bastante, semana passada foi comigo ao dentista porque nao queria me deixar sozinha no momento da cirurgia (fiz quatro implantes dentários)...que mais tenho a dizer?
Ela esquece sim, nunca sabe o dia do mes ou da semana... já nao está tao agitada pelas manhas, ou seja, já nao está com aquela mania que me deixava nervosa de ficar passando pano no chao, lavando coisas...está bem mais "devagar". Se isso é bom ou nao, ainda nao sei... receio que esse "devagar" seja motivado pela falta de "conexao", ou seja...que ela nao esteja mais fazendo limpezas pelo simples fato de esquecer de faze-las ou por pensar que já fez.

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sexta-feira, 15 de agosto de 2008

visita ao geriatra

Hoje levei a mãe ao geriatra, uma vez que era necessário fazer um novo teste para que seja levado na farmácia de alto custo. Fisicamente ela está bem, a infecção urinária cedeu logo no primeiro dia mas ela continua sendo medicada conforme orientação médica. O teste me gerou um desconforto muito grande, depois acabei rindo da minha situação, mas na hora fiquei preocupada comigo mesma.
A Dra. Paula começou o teste e como sempre, dizendo tres palavras que depois no final a mãe deveria repetir. Depois foi perguntando data e hora...ai ai ai. Minha mãe disse que hoje era sábado, dia 03, mes de julho, ano 1983. Me deu vontade de chorar, olhei para minha irmã que também estava atônita. Continuando o teste, vieram as questões matemática... e o meu pânico: a dra. Paula pediu que a mãe dissesse o resultado de 90 - 7. Ela respondeu de primeira, enquanto eu tentava calcular mentalmente, usando mentalmente também, os meus dedos...Depois seria o resultado, menos 7 outra vez... e assim sucessivamente umas 5 vezes. E todas a mãe respondeu de primeira e eu...? bem, desisti, pois já comecei a imaginar que eu estou pior que ela.
Resumindo, da primeira vez que a mãe fez o teste, que foi em março ou abril, não me lembro...ela fez 25 pontos. Hoje já foram 22. Ela não se lembrou das palavras do início, eu também não...ufff, só consegui me lembrar de duas.
Chegando em casa percebi que logo depois minha mãe fechou as janelas do quarto, pegou a bolsa e ia sair... perguntei onde ia e a resposta foi que iria à missa. E ficou perturbada quando eu disse que hoje é sexta-feira e acho que nem aberta a igreja está.
Enfim, o problema da minha mãe realmente é com relação à data. Nunca sabe que dia, mes ou ano está. No mais, tudo bem, graças a Deus.
Vou providenciar o outro remédio junto à farmácia de alto custo e esperar que a coisa não progrida.

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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

sem trégua...

Wow! hoje acho que batí um record - o de responder à mesma pergunta...rs rs rs. Incrível como a cada momento a mae me pergunta:
- voce vai no dentista hoje?
- nao, mae... é na sexta-feira à tarde.
- Ah!
Entao ela vai beber água ou fazer qualquer outra coisa... e já passando por mim:
- Que horas voce vai no dentista hoje?
Saí para dar uma aula particular de informática, e quando cheguei de volta... :
- Voce tá chegando do dentista?
Bem, é sintomático de portadores de D.A. e dou graças a Deus que seja esse um dos sintomas mais fortes em minha mae, porque lendo outros blogs ou depoimentos, vejo que ela está muito bem. Há um ano diagnosticado, me parece que ela melhorou... no começo as coisas eram piores... ou eu me habituei? Só umas poucas vezes trocou objetos de lugar ou guardou coisas em lugares estranhos, sem nexo... Joga paciencia como ninguém, é viciada em palavras cruzadas, embora já nao consiga resolver as difíceis - agora só as médias ou fáceis (e aqui houve melhora, há uns meses ela nao percebia que errava, agora já percebe)... e está sem medicamento, já que o que a geriatra passou lhe fez muito mal...Sexta-feira vou levá-la à consulta de rotina com a geriatra, mas vou também marcar consulta com outro geriatra para ver uma nova avaliaçao.

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terça-feira, 12 de agosto de 2008

até aqui...tudo normal

A mae dormiu muito bem, como sempre faz...levantou agora (10:30h), já tomou seu banho, seu café da manha (?) e os remédios, que nao esquece de maneira alguma. Para nao confundí-la, dei o remédio para infecçao e ela tomou numa boa, mesmo porque nao é resistente a medicaçoes. Está se sentindo muito bem, sem dor nem ardume, enfim... tudo como se ontem nao tivesse acontecido nada. Por 10 dias estarei ministrando os medicamentos para infecçao para que nao aconteça de voltar. Espero que tudo continue assim, tranquilo, em paz e normal.

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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

triste novidade

Desde o dia 05 deste mes que nao escrevo, porque na verdade nao aconteceu nada que merecesse ser anotado. A vida em casa estava tranquila, minha mae estava fazendo as coisas normalmente -limpando a casa, lavando e passando, saindo para pequenas compras sozinha, enfim, agindo de maneira tal que eu também cheguei a comentar sobre minha dúvida se ela tem ou nao a DA.
Mas hoje à tarde, por volta das 19h, ela veio ao meu quarto e disse que estava com um ardume horrível nas partes íntimas...logo mais, que sentia vontade de urinar mas tinha dificuldade. Minha irma veio até aqui e a levamos ao Hospital do convenio, ela fez uma bateria de exames e...
deu tudo absolutamente normal, menos o de urina, pois detectou uma infecçao urinária altíssima... Como uma coisa pode aparecer assim "do nada"? ela passou o dia muito bem, como sempre...se alimentou normalmente, etc... e em questao de 2 horas, nao mais que isso me aparece com uma infecçao em tal alto grau...
Crei que lí em algum blog que isso acontece com portador de DA e que cada vez que vem a infecçao, mais neuronios se "desligam"... Espero que nao tenha acontecido isso com a mae...
Estou apreensiva. Dei o medicamento que o médico receitou, agora só me resta esperar pra ver como vai ficar isso...

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terça-feira, 5 de agosto de 2008

ainda as dúvidas...

Pois é...estou sem escrever há vários dias, nao tenho novidades relacionadas ao DA...a nao ser a minha incerteza: será que a mae tem DA mesmo? Cada vez que leio um blog ou alguma notícia, fico mais em dúvida ainda: geralmente os portadores da enfermidade começam esquecendo como lidar com dinheiro, começam desconhecendo alguns familiares, coisas no genero. Pois minha mae nao. Ela nao cuida da conta bancária, isso nao. Mas cuida bem de cada centavo do dinheiro que deixamos com ela. Sai para comprar pao na padaria ou alguma miudeza no mercadinho próximo, reconhece cada pessoa da familia e os achegados, lembra dos aniversários de quase todos, até dos familiares mais distantes, ao levantar logo toma seu banho e já lava suas roupas intimas, coloca tudo direitinho no varal da lavanderia, etc. Mas por outro lado, guarda as coisas em lugares incríveis, pergunta ou comenta os mesmos fatos várias vezes... Sem contar que continua sem se preocupar se magoa alguém ou nao, nao se importa se uma negativa em participar dos passeios vai atrapalhar alguém (que vai ter que ficar sem sair por causa dela), enfim, continua a mesma de sempre.
E essa constataçao - melhor dizendo, essa dúvida - me fez tomar a decisao de morar em outro apto (que logo estará pronto, se Deus quiser!!).
Nesse ultimo final de semana ela se recusou a viajar conosco, mais uma vez. Por pura vontade de "dar o contra". Nao me preocupei. Deixei comida feita para o almoço de sábado e como meu filho nao viajaria por motivo de trabalho, eu fui embora na sexta-feira à noite.Ela passou a maior parte do tempo sozinha, mas por volta de meia-noite meu filho chega do trabalho, assim que ela já nao estava mais só. E passou muito bem, graças a Deus. Ontem retomei minhas idas ao cinema às segundas-feiras. Hoje volto às minhas aulas de árabe... E só vou realmente deixar de viver minha vida quando perceber que ela está ficando perigosa pra ela mesma...mas espero que esse dia nao chegue nunca.

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