quarta-feira, 15 de outubro de 2008

a vida continua...

... e graças a Deus, tudo absolutamente dentro da normalidade. A mãe está ótima, se alimentando bem, fazendo seus panos de prato... e pasmem!! fez flores com sianinhas, colocou os miolos bordados, fez bico de croche...Para quem anda um tanto esquecida, até que ela está muito bem. Louvo a Deus por esse estado de mesmice...pelo menos não está piorando...Espero que não piore nunca. Tem se lembrado que minha irmã viajou para N.Y com minha sobrinha... lembrou hoje sobre o dia que retornarão... enfim, está bem mesmo. Fico feliz e tranquila porisso. Deus é fiel e está no controle.

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domingo, 5 de outubro de 2008

um link mais que necessário...

Aqui está...

http://www.cuidardeidosos.com.br/2008/08/15/congresso-de-alzheimer-faz-manifesto-as-autoridades-brasileiras/

PESSOAL, VAMOS ASSINAR ESSE MANIFESTO, PARA QUE NOSSOS POLÍTICOS ACORDEM E TOMEM POSIÇÃO A RESPEITO...

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motivo de preocupação...

Estou preocupada. Estamos para nos mudar de apto, pensamos ir para o mesmo condomínio onde reside minha outra irmã...isso facilitaria muito nos cuidados com a mãe. Mas estou com receio, muito receio que essa mudança a faça "se perder"... Já comuniquei minha irmã sobre isso, teremos que fazer a mudança sem que a mãe participe da confusão que isso significa. Ela já se perde dentro do proprio quarto, ainda que o reconheça como seu quarto... mas nunca acha as coisas que necessita e que ela mesmo cuida, como as linhas, agulhas de trico e croché, etc...
Não quero nem imaginar como vai ser isso ... tenho receio que a mudança de apto, de rua, de bairro, etc acabe por gerar mais problemas que a solução que esperamos.
Isso só saberemos no momento... mas...

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Até aqui vamos vivendo...

Há vários dias não posto, como sempre porque tudo está dentro do "normal". Nenhuma novidade da parte da mãe: ela continua completamente perdida no que diz respeito ao dia da semana, mes e ano. Continua perguntando zilhões de vezes a mesma coisa, mostrando a cada hora o último trabalho que fez em crochê (barradinhos em panos de prato), continua também não querendo tomar o remédio (galantamina), mas sempre tomando direitinho... Eu não consigo compreender como alguém pode esquecer uma coisa no mesmo momento em que a ouve... é lastimável, muitas vezes acabo de dizer, por exemplo, que meu filho foi trabalhar...e a mãe já pergunta: onde está o Samuel? está na faculdade? Outras vezes Samuel diz a ela: "chau vó, já tô indo..." então ela pergunta: "vai onde? na faculdade?"... ele responde, "não vó...já fui na faculdade, agora vou indo trabalhar...". Não passa sequer um minuto ela olha pra mim e pergunta: "o Samuel está de folga hoje? ele não vai trabalhar? ou...ele não vai na faculdade?"...Eu chego ficar agoniada pela rapidez com que ela esquece...
Outras vezes ela me conta alguma coisa...eu faço um comentário sobre o assunto...e então ela conta novamente, como se não ouvisse sequer meu comentário. Tudo isso é muito lamentável.
Mas ainda não posso reclamar, já que lendo outros blogs vejo que tem pessoas em que a DA avança de maneira muito rápida. No caso da mãe já tem um ano do diagnóstico...

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