Estive lendo algumas postagens antigas, de fevereiro...outras de outros meses. Incrível como as coisas vao se modificando. Numa das postagens eu dizia que a mae fazia palavras cruzadas todas erradas, pela metade... e há poucos dias escrevi que ela está super bem, fazendo suas palavras cruzadas. Contradiçao minha? NAO!! Realmente muita coisa que acontecia no começo... hoje nao acontece mais. Muita coisa melhorou, embora outras tenham surgido...
No final das contas... só sei que nada sei. Espero, um dia, que alguém me explique...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
contradiçoes...???
novidades no pedaço...
domingo, 24 de agosto de 2008
um artigo antigo, mas interessante e atual...
O PODER DO TOQUE -- CURA PELAS MÃOS
Trabalhos manuais relaxam e estimulam o raciocínio. Atividades que trabalham os sentidos e a consciência corporal são estimuladas pelos especialistasSão Paulo (AE) - Delas surgiram todas as máquinas, instrumentos e aparelhos sofisticados - e, talvez justamente em função deles, restaram a elas as funções mecânicas e rotineiras. Primeira e principal ferramenta dos homens, as mãos na era da tecnologia e do mundo digital acostumaram-se a teclar, apertar botões e pegar objetos com destreza e velocidade. Quem se arrisca, no entanto, a redescobrir seu poder de realização pode renovar a auto-estima, controlar a ansiedade, aumentar a concentração e estimular funções cerebrais. Os benefícios são enumerados pelos que incluíram no cotidiano uma atividade manual - separam momentos sagrados da semana para pintar, esculpir, moldar, serrar, desenhar e elaborar, sozinhos ou em grupo, uma criação própria. As descrições são confirmadas por psicólogos, neurologistas e terapeutas que reconhecem as vantagens e recomendam a adoção da prática. "É uma atividade que trabalha com os sentidos e com a consciência corporal, porque para o trabalho manual é preciso pensar, planejar e executar. É uma atividade que ajuda a pessoa a desviar a atenção de todo o resto, para se concentrar por alguns minutos ou horas" diz a psicopedagoga Luciana Bosissio, especializada em motricidade.A recomendação vale para crianças, adultos e idosos, completa o neurocirurgião Santino Nunes Lacanna, do Núcleo de Pesquisa em Microcirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele dá os motivos: na criança, a tarefa com as mãos ajuda a elaborar os pensamentos e o raciocínio; no adulto, serve como estímulo para áreas do cérebro não trabalhadas pela profissão; e na terceira idade, pode ser o exercício diário para manutenção da memória e da agilidade mental. É o caso do empresário Olympio da Silva Caseiro, que aos 84 anos ainda reserva o fim de semana à bricolagem, sentindo-se bem em acordar cedo para consertar a casa ou mexer em uma instalação. "Faço para me distrair, é muito agradável. Eu fico realizado ao pegar uma coisinha para fazer e conseguir consertá-la" orgulha-se Caseiro.Entre gerações - "Ganhei um guardanapo para bordar quando tinha 8 anos, até hoje nunca mais parei" conta a modelo Sabine Freyer, de 33 anos. Inspirada pela avó paterna, ela foi progredindo nas atividades, fez cursos, aprendeu novas técnicas e hoje, além de bordar, faz mosaicos e pinturas em porcelana - que servem como distração e depois vão decorar algum canto da casa. "Faço isso como terapia, quando tenho um tempo. O grande lance é que todo mundo tem uma veia artística, não tem que ter medo de fazer e descobrir o que gosta" diz.Do hobby à profissão - Em alguns casos, esta descoberta do lado artístico ganha outras proporções e vira uma profissão, como no caso da ex-empresária Lucia Eid, proprietária da Olaria Paulistana. Neta de escultores e filha de pintores, Lucia acabou se tornando sócia de um parque de diversões infantil. "Chegou uma hora em que eu cansei. Vendi minha parte no parque e fui aprender cerâmica. Dois anos depois montei a Olaria. Comecei a dar aulas e a criar peças sob encomenda, em meu ateliê" conta. Segundo ela, os cursos são procurados por profissionais liberais, aposentados e adolescentes, muitas vezes por recomendação médica. "Muitos médicos mandam os pacientes virem aqui amassar o barro mesmo. E eles se dedicam e encontram na arte um caminho próprio" diz Lucia.= = = = = = = = = = = = =PODER DE CRIAÇÃOA realização vem também de um outro estímulo. Ao aprender uma técnica nova e conseguir colocá-la em prática, a pessoa descobre seu poder de criação, enxerga beleza no que produz e melhora sua auto-estima. "Ela ganha auto-estima porque vê que está produzindo alguma pocsa para ela, sem ser submetida a julgamentos", explica a neuropsicóloga Paula Gouveia, do Hospital Albert Einstein. Além disso, diz ela, ao desenvolver noções de perspectiva, espaço e proporções, o homem pode ganhar um olhar diferenciado, percebendo novos detalhes até mesmo no caminho de todo dia. Um aprimoramento do olhar, que se estende para as outras coisas da vida.JORNAL GAZETA DO POVO SUPLEMENTO VIVER BEM TERAPIASCuritiba, domingo, 21 de novembro de 2004 Viver Bem página 12/13
um artigo antigo, mas interessante e atual...
O PODER DO TOQUE -- CURA PELAS MÃOS
Trabalhos manuais relaxam e estimulam o raciocínio. Atividades que trabalham os sentidos e a consciência corporal são estimuladas pelos especialistasSão Paulo (AE) - Delas surgiram todas as máquinas, instrumentos e aparelhos sofisticados - e, talvez justamente em função deles, restaram a elas as funções mecânicas e rotineiras. Primeira e principal ferramenta dos homens, as mãos na era da tecnologia e do mundo digital acostumaram-se a teclar, apertar botões e pegar objetos com destreza e velocidade. Quem se arrisca, no entanto, a redescobrir seu poder de realização pode renovar a auto-estima, controlar a ansiedade, aumentar a concentração e estimular funções cerebrais. Os benefícios são enumerados pelos que incluíram no cotidiano uma atividade manual - separam momentos sagrados da semana para pintar, esculpir, moldar, serrar, desenhar e elaborar, sozinhos ou em grupo, uma criação própria. As descrições são confirmadas por psicólogos, neurologistas e terapeutas que reconhecem as vantagens e recomendam a adoção da prática. "É uma atividade que trabalha com os sentidos e com a consciência corporal, porque para o trabalho manual é preciso pensar, planejar e executar. É uma atividade que ajuda a pessoa a desviar a atenção de todo o resto, para se concentrar por alguns minutos ou horas" diz a psicopedagoga Luciana Bosissio, especializada em motricidade.A recomendação vale para crianças, adultos e idosos, completa o neurocirurgião Santino Nunes Lacanna, do Núcleo de Pesquisa em Microcirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele dá os motivos: na criança, a tarefa com as mãos ajuda a elaborar os pensamentos e o raciocínio; no adulto, serve como estímulo para áreas do cérebro não trabalhadas pela profissão; e na terceira idade, pode ser o exercício diário para manutenção da memória e da agilidade mental. É o caso do empresário Olympio da Silva Caseiro, que aos 84 anos ainda reserva o fim de semana à bricolagem, sentindo-se bem em acordar cedo para consertar a casa ou mexer em uma instalação. "Faço para me distrair, é muito agradável. Eu fico realizado ao pegar uma coisinha para fazer e conseguir consertá-la" orgulha-se Caseiro.Entre gerações - "Ganhei um guardanapo para bordar quando tinha 8 anos, até hoje nunca mais parei" conta a modelo Sabine Freyer, de 33 anos. Inspirada pela avó paterna, ela foi progredindo nas atividades, fez cursos, aprendeu novas técnicas e hoje, além de bordar, faz mosaicos e pinturas em porcelana - que servem como distração e depois vão decorar algum canto da casa. "Faço isso como terapia, quando tenho um tempo. O grande lance é que todo mundo tem uma veia artística, não tem que ter medo de fazer e descobrir o que gosta" diz.Do hobby à profissão - Em alguns casos, esta descoberta do lado artístico ganha outras proporções e vira uma profissão, como no caso da ex-empresária Lucia Eid, proprietária da Olaria Paulistana. Neta de escultores e filha de pintores, Lucia acabou se tornando sócia de um parque de diversões infantil. "Chegou uma hora em que eu cansei. Vendi minha parte no parque e fui aprender cerâmica. Dois anos depois montei a Olaria. Comecei a dar aulas e a criar peças sob encomenda, em meu ateliê" conta. Segundo ela, os cursos são procurados por profissionais liberais, aposentados e adolescentes, muitas vezes por recomendação médica. "Muitos médicos mandam os pacientes virem aqui amassar o barro mesmo. E eles se dedicam e encontram na arte um caminho próprio" diz Lucia.= = = = = = = = = = = = =PODER DE CRIAÇÃOA realização vem também de um outro estímulo. Ao aprender uma técnica nova e conseguir colocá-la em prática, a pessoa descobre seu poder de criação, enxerga beleza no que produz e melhora sua auto-estima. "Ela ganha auto-estima porque vê que está produzindo alguma pocsa para ela, sem ser submetida a julgamentos", explica a neuropsicóloga Paula Gouveia, do Hospital Albert Einstein. Além disso, diz ela, ao desenvolver noções de perspectiva, espaço e proporções, o homem pode ganhar um olhar diferenciado, percebendo novos detalhes até mesmo no caminho de todo dia. Um aprimoramento do olhar, que se estende para as outras coisas da vida.JORNAL GAZETA DO POVO SUPLEMENTO VIVER BEM TERAPIASCuritiba, domingo, 21 de novembro de 2004 Viver Bem página 12/13
calmaria...
Está tudo tao calmo, tao tranquilo, correndo tudo tao bem... que nao tenho nada para relatar, assim...9 dias sem postar...! Isso é maravilhoso! A mae está bem, está tranquila, terminando de fazer uns panos de prato - ela faz barrado, borda em ponto de cruz...enfim, vai fazendo algum trabalhinho, devagar e sempre. Temos andado bastante, semana passada foi comigo ao dentista porque nao queria me deixar sozinha no momento da cirurgia (fiz quatro implantes dentários)...que mais tenho a dizer?
Ela esquece sim, nunca sabe o dia do mes ou da semana... já nao está tao agitada pelas manhas, ou seja, já nao está com aquela mania que me deixava nervosa de ficar passando pano no chao, lavando coisas...está bem mais "devagar". Se isso é bom ou nao, ainda nao sei... receio que esse "devagar" seja motivado pela falta de "conexao", ou seja...que ela nao esteja mais fazendo limpezas pelo simples fato de esquecer de faze-las ou por pensar que já fez.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
visita ao geriatra
Hoje levei a mãe ao geriatra, uma vez que era necessário fazer um novo teste para que seja levado na farmácia de alto custo. Fisicamente ela está bem, a infecção urinária cedeu logo no primeiro dia mas ela continua sendo medicada conforme orientação médica. O teste me gerou um desconforto muito grande, depois acabei rindo da minha situação, mas na hora fiquei preocupada comigo mesma.
A Dra. Paula começou o teste e como sempre, dizendo tres palavras que depois no final a mãe deveria repetir. Depois foi perguntando data e hora...ai ai ai. Minha mãe disse que hoje era sábado, dia 03, mes de julho, ano 1983. Me deu vontade de chorar, olhei para minha irmã que também estava atônita. Continuando o teste, vieram as questões matemática... e o meu pânico: a dra. Paula pediu que a mãe dissesse o resultado de 90 - 7. Ela respondeu de primeira, enquanto eu tentava calcular mentalmente, usando mentalmente também, os meus dedos...Depois seria o resultado, menos 7 outra vez... e assim sucessivamente umas 5 vezes. E todas a mãe respondeu de primeira e eu...? bem, desisti, pois já comecei a imaginar que eu estou pior que ela.
Resumindo, da primeira vez que a mãe fez o teste, que foi em março ou abril, não me lembro...ela fez 25 pontos. Hoje já foram 22. Ela não se lembrou das palavras do início, eu também não...ufff, só consegui me lembrar de duas.
Chegando em casa percebi que logo depois minha mãe fechou as janelas do quarto, pegou a bolsa e ia sair... perguntei onde ia e a resposta foi que iria à missa. E ficou perturbada quando eu disse que hoje é sexta-feira e acho que nem aberta a igreja está.
Enfim, o problema da minha mãe realmente é com relação à data. Nunca sabe que dia, mes ou ano está. No mais, tudo bem, graças a Deus.
Vou providenciar o outro remédio junto à farmácia de alto custo e esperar que a coisa não progrida.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
sem trégua...
Wow! hoje acho que batí um record - o de responder à mesma pergunta...rs rs rs. Incrível como a cada momento a mae me pergunta:
- voce vai no dentista hoje?
- nao, mae... é na sexta-feira à tarde.
- Ah!
Entao ela vai beber água ou fazer qualquer outra coisa... e já passando por mim:
- Que horas voce vai no dentista hoje?
Saí para dar uma aula particular de informática, e quando cheguei de volta... :
- Voce tá chegando do dentista?
Bem, é sintomático de portadores de D.A. e dou graças a Deus que seja esse um dos sintomas mais fortes em minha mae, porque lendo outros blogs ou depoimentos, vejo que ela está muito bem. Há um ano diagnosticado, me parece que ela melhorou... no começo as coisas eram piores... ou eu me habituei? Só umas poucas vezes trocou objetos de lugar ou guardou coisas em lugares estranhos, sem nexo... Joga paciencia como ninguém, é viciada em palavras cruzadas, embora já nao consiga resolver as difíceis - agora só as médias ou fáceis (e aqui houve melhora, há uns meses ela nao percebia que errava, agora já percebe)... e está sem medicamento, já que o que a geriatra passou lhe fez muito mal...Sexta-feira vou levá-la à consulta de rotina com a geriatra, mas vou também marcar consulta com outro geriatra para ver uma nova avaliaçao.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
até aqui...tudo normal
A mae dormiu muito bem, como sempre faz...levantou agora (10:30h), já tomou seu banho, seu café da manha (?) e os remédios, que nao esquece de maneira alguma. Para nao confundí-la, dei o remédio para infecçao e ela tomou numa boa, mesmo porque nao é resistente a medicaçoes. Está se sentindo muito bem, sem dor nem ardume, enfim... tudo como se ontem nao tivesse acontecido nada. Por 10 dias estarei ministrando os medicamentos para infecçao para que nao aconteça de voltar. Espero que tudo continue assim, tranquilo, em paz e normal.
Continue a leitura…